quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Reach to my eyes new horizons

Contei pra minha mãe o objetivo. Ela ficou histérica e começou com aquelas de sempre (sou imatura, não sei lidar com as coisas, não tenho estrutura, não sei ter as coisas). Achei linda a falta de estímulo, né?Na verdade isso me deu um gás a mais, e a certeza de que estou fazendo a coisa certa.

Go!

(Scrap escrito por mim em 03/02/2008)


A experiência de ser Ronin trouxe a mim outros parâmetros. Por exemplo: possivelmente não seja esse o meu lugar. Medo, aprisionamento, falta de estímulo, armaduras invisíveis e dependência são realidades presentes que se fizeram ver logo agora. Força maior que o esperado para levantar após a ‘suposta’ queda e continuar a jornada.

Transpondo o fato à teoria matemática de conjuntos, o meu desejo seria o grupo grande dentro do universo ínfimo: o 2/3 dentro do 1/20.

Motivos pra ficar? Qual se em casa é o ‘a vosso reino nada’?Se esse estado não oferece um limite cabível (a não ser a quem é acomodado e vê como limitante a esquina da própria rua e cultura como TV etc etc). Mas, é claro, certamente existem pessoas muito importantes nessa província.

Tudo parece convergir para os meus devaneios a esse temível, surreal e fascinante dilema. Não é momento de choro, mágoas ou lamúrias. Nem para o sentimento mais vil - a inveja. Não no meu caso que tenho sempre um plano B que me motiva – traçar um plano de metas é o que me dá combustível para seguir e enfrentar quaisquer circunstâncias.

O fato é que almejo algo além da saia da minha mãe, sem ninguém pra tapar meu ouvido quando está ventando. Almejo um futuro próspero em amplo sentido, em que tudo seja oriundo do meu esforço próprio, meu mérito. Virtudes, conhecimento e vivencias (experiências) – mesmo sabendo que nem tudo é rosa... mas rosas têm espinhos, não é verdade?

A minha primavera se aproxima, Proserpina. E como será?

O futuro possui ramificações, que, em “Alias – intimidade #2” (Marvel Max) a Madame Teia explica assim para a
ex-heroína Jéssica Jones: ‘cada decisão que você toma na vida cria um novo conjunto de tangentes no tempo e no espaço’. Isso me fez refletir bastante sobre destino. E me fez pensar em probabilidades, afinal, no mundo adulto é você quem deve bifurcar o próprio caminho, ou seja, fazer a coisa por si mesma. O que vejo?Dois caminhos básicos para vencer esse obstáculo: O comodismo e a coragem. Para encarar o novo, que é uma sala escura – a aterradora falta de experiência – só mediante ao tato. A minha escolha? O incerto, o ‘impossível’. Concepções possivelmente imaturas e arrogantes as quais tenho o direito de ter devido a idade.
É possível mesmo que eu não saiba nada, mas estou aqui pra desbravar, afinal, “ta no inferno abraça o capeta” (ou, de cara, senta no colo?).

PS: Sobretudo eu, que não sou do tipo que é movida a incentivos e expectativas alheios. Existe o meu ser o os próprios objetivos, concepções e prioridades. Se estiver sendo arrogante... Ótimo!

Para o meu pai
Que me ensina ‘o que não se deve fazer’.
Para a minha mãe
Cujo ‘incentivo’ libera em mim, admirável força.

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http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=43697524


>>>Só pra constar o estado de espírito<<<

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