do Lat. morte - s. f., acto de morrer;fim da vida animal ou vegetal;termo de existência; acabamento; fim; homicídio; a pena capital; fig - destruição; perda; causa de ruína; poét-entidade imaginária que ceifa a vida.
http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx
Alfa e Ômega se descompassam e espatifam em um segundo. Mas isso não significa morrer. Como também respirar a cada momento ou cessar completamente um dia não o é.
Alfa e Ômega se descompassam e espatifam em um segundo. Mas isso não significa morrer. Como também respirar a cada momento ou cessar completamente um dia não o é.
(Não que alguém próximo tenha morrido senão uma velha Anne)
A vida é feita de momentos tais que, como espiral, não repete a localização do ponto, isto é, só temos uma chance na vida. Por mais que visite um mesmo lugar a fim de reparar uma atitude, será outra hora, outro tempo, e isso é perda. Contabilizando que perda equivale a morte, cada letra não lida, cada pedra deixada para trás, cada gota de uma cachoeira, nada disso volta. Não porque você quer. Então devemos aproveitar o dia (carpe diem).
Também enlouquece a vida estática, a ansiedade, arrependimento e o medo de ser você mesmo. Isso ocasiona perda. Por que morrer em detrimento de sua felicidade?E tudo pode se espatifar em um instante. Nele, o início e o fim se cruzam e deixam de ser. Prazer momentâneo, sem vergonha o culpa. Que aflore a infantilidade, espontaneidade e o que for!É o que precisamos. Todos. Não eu ou você. Todos.
Então liberdade é reviver. E, para que o novo (re)viva, o velho deve morrer.
Então liberdade é reviver. E, para que o novo (re)viva, o velho deve morrer.
Vamos correr pelas ruas feito crianças.
Vamos dançar desengonçados.
E vamos beber dessa fonte para sempre...
2 comentários:
Hum...
Tenho pensado bastante nesse lance de 'mudanças' (no caso, perder algo e por isso estar em constate renovação) quando vejo aquelas definições de signos, onde eles dizem, 'ah, a pessoa de signo tal é isso, isso, isso', daí quando olho o meu signo vejo algumas características, que, por assim dizer, não são minhas. Daí começo a refletir e acho que essas definições não deveriam existir, porque aí está uma desculpa pra não se aparar as arestas, e repetir orgulhoso o sonoro 'Sou o que sou e ninguém vai me mudar' (to acostumada a ouvir isso). É o que te falei hoje, quando você se intitula estressada, estabanada e qualquer outra coisa, fica muito mais difícil perder isso, uma vez que a gente passa a associar isso meio que ao que somos, meio que a nossa essência, não como algo que pode ser lapidado.
APOPREIA MA QUERITAAAA
ASS: BRUT
Carol, que bom encontrar seu comentário no meu blog! Passei no seu pra dar uma olhada e (desculpe a amnésia) descobrir quem é vc. Vc é a sobrinha da Edileuza?? Gostei muito dos seus textos e reflexões. Fiquei bem feliz em encontrar escrita tão madura...
Não tenho escrito muito nos meus blogs. muito estudo e trabalho por aqui.
beijos
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